quarta-feira, 8 de abril de 2015

Frases e Poesias 

(escritas em pedaços soltos de papel ao longo dos últimos 4 meses)


E no silêncio da noite
O som das ondas dos meus pensamentos
Me leva até você.



A suavidade da espuma do meu mar
Beija a areia dourada e macia
da sua praia
E renasce
Delicada e docemente.



Amor é romã do avesso.
É fruto que se colhe
da semente que se planta.



Vem, vento
Me leva na sua viagem
Vem, venta!
Que eu levo pouco na bagagem.



É no escuro da noite
que meus pensamentos amanhecem.



Rubores vêm,
Rumores vão
Amores vêm
E, com dores, se vão

Flores desabrocham,
O vento as leva
Mas as cores...
Essas ninguém tira de mim.




Eu queria ser um peixinho
pra mergulhar nos segredos do seu rio doce
sem medo e devagarinho




O bom das doces surpresas da vida
é que elas não engordam.



Os meus olhos são o espelho da minha alma
Não fingem, me entregam
Sou assim
Reflexo




Fecho os olhos e vejo
um filhote de leão.
Sonho ou ilusão?




Ele vem
E, feito nuvem de chuva,
Me inunda com o seu suor,
Transbordando o nosso amor.



Somos como a lua e o sol:
Nos encontramos em eclipses raros.




A lua cheia, brejeira,
Convida as nuvens pra brincar
Se esconde e se revela,
Chamando o sol pra namorar.




Adoro ser terna sem deixar de ser selvagem
Adoro ser frágil, mesmo sabendo que sou forte
Adoro ser mulher.



O sol se põe e a noite sobe
Aos poucos, os sons dão espaço ao silêncio
Luzes se apagam e meus olhos se acendem
E, feito estrela, você brilha no meu céu.



A chuva cai, fininha
Contra a luz, vejo gotículas brilhantes
Fecho os olhos e inspiro o calor que vem da terra
enquanto ouço o tilintar dos minúsculos cristais
beijando suavemente o concreto.



Os seus olhos
são como o céu límpido
de uma noite clara:

Têm o brilho delicado
das estrelas

E são
candidamente cálidos
como a lua.




Tá frio lá fora
Aqui dentro, o calor
O desejo que aflora

Vem, demora
Fica, não vá embora
E devora o meu sabor.



segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Retalhos de amor


Diante de tantos espantos,
Passarinho prefere calar o seu canto
Cobre-se com folha-manto
E deixa chorar aos prantos

Dor tem que se sofrer
Por vezes, é preciso morrer
Doa o que tiver que romper
Pra mais tarde germinar e renascer

Nova lua cresce
Coração da dor se esquece
Outra vez brota e floresce
E mergulhado na poesia
Outro sonho amanhece

Beija a flor


Não fala. Cala
Pra que a ilusão?

Se não sente,
Não faz sentido

Abre sem romper
Cuida
Beija sem ferir
Devagar

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

SE ME (am)AR



Sabe as sementes do amor
Que você lançou ao meu jardim?
Eu quero tudo!
Mas não quero mais pra mim

Demorou, mas entendi
Esse amor eterno e infinito existe
Mas não pertence a mim
Pois que a vida não me põe junto a ti

Assim, se me permite o poeta,
Vou espalhar esse amor pelo mundo
Lançar suas lindas sementes ao universo

Porque amor que não une
Não deve estagnar
Pra não morrer

Somos como a lua e o sol,
Nos encontramos em eclipses raros
Momentos intensos e sagrados 
Euforia e emoção

Mas a ilusão acaba
E, para que a energia possa fluir,
O amor deve frutificar


(escrito num momento de clareza em 2014)










As minhas cores


Rubores vêm,
Rumores vão

Amores vêm,
E, com dores, se vão

Flores desabrocham,
O vento as leva

Mas as cores,
Essas ninguém tira de mim.